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FESTA JUNINA: PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

  • reginaceliborges40
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura

 

As festas juninas e as quadrilhas juninas são oficialmente reconhecidas como manifestações da cultura nacional, conforme estabelece o Artigo 1º da Lei nº 14.555, de 2023. Esse marco legal reforça a importância dessas tradições na formação da identidade brasileira, assim como já ocorreu com o forró, declarado patrimônio cultural em 2021. Ao integrar o patrimônio cultural do país, tais manifestações exigem ações de salvaguarda, promoção e valorização em suas mais diversas formas de expressão.


Embora sejam celebradas em todo o país, é no Nordeste que as festas juninas encontram suas raízes mais profundas, uma vez que a sua origem está diretamente ligada à rica fusão de culturas – indígenas, africanas e europeias – que moldaram essa região desde os primórdios da colonização. Desse modo, o povo nordestino foi capaz de ressignificar essas influências, transformando-as em uma expressão cultural única, que não apenas simboliza a identidade de uma região, mas também a diversidade do nosso país.


Músicas, danças, comidas típicas, vestimentas, adereços, elementos religiosos compõem esse ciclo festivo, vivido com intensidade durante todo o mês de junho. Por isso, mais do que uma simples comemoração, as festas juninas são uma síntese viva do modo de ser nordestino e um reflexo da riqueza cultural brasileira.


Diante disso, o Conselho Nacional de Política Cultural, neste ano, mais uma vez recomenda que todos os entes públicos – Municípios, Estados, Distrito Federal e União – reafirmem, durante as celebrações juninas, o compromisso com a valorização e a preservação desse patrimônio popular do povo brasileiro, isso inclui o apoio a seus artistas, grupos culturais, sanfoneiros, repentistas, forrozeiros, mestres e mestras da cultura popular, garantindo que nossas tradições sejam salvaguardadas.


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Que em cada escola, associação, pátio de festejo, rua, povoado, seja celebrado o nosso ciclo junino com muita alegria ao som da batida do forró, do xote e baião, com o colorido das bandeirolas e balões, os sabores de comidas de milho, as orações a Santo Antônio, São João e São Pedro, as quadrilhas que unem as gerações em torno da nossa cultura tradicional.



Que essa celebração continue viva da alma nordestina!

 Viva São João!

 Viva o Nordeste!

 

 

Regina Borges

Especialista em Políticas Públicas do Patrimônio Cultural

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